Slow food

O termo slow food é oposto a fast food, e fast food todos sabemos que está associado a hamburgueres, pizzas e a tudo o que são alimentos de consumo rápido.
O "
Slow Food", representado por um pequeno caracol, é um movimento internacional, iniciado em Itália por Carlo Petrini há 21 anos.

A filosofia Slow Food opõe-se à uniformização dos sabores, como acontece no fast food, e defende a necessidade de informação do consumidor.
Protege identidades culturais ligadas a tradições alimentares e gastronómicas; defende alimentos e comidas que possam estar em extinção devido à sobreposição das práticas indústriais relativamente às artesanais; protege processos e técnicas de cultivo herdados por tradição e também espécies vegetais e animais, domesticas e selvagens, que estejam em risco de extinção.

Esta filosofia, activa em centenas de países, está bem presente nas palavras do seu fundador:
“O Slow-food estuda, defende e divulga a tradição agrícola e gastronómica em qualquer parte do mundo para deixar o prazer de hoje à geração futura. Defende a biodiversidade e o direito das populações à sobrevivência alimentar e bate-se contra a homologação dos sabores, agricultura massiva e manipulação genética.”

O Slow Food pretende que cada um de nós redescubra o prazer de comer.

É importante entender a origem da nossa comida, quem a faz e como é feita.
O Slow Food organiza eventos nacionais e internacionais como o Salone Del Gusto (a maior feira de comida e vinhos de qualidade do mundo) organizada bienalmente no Centro de Exposições Lingotto em Turim, Itália; Cheese uma feira bienal organizada na região de Piemonte, e Slowfish, uma exibição anual em Genova dedicada à pesca sustentável.

Organiza a cada dois anos o evento Terra Madre, onde se realiza uma reunião entre pequenos produtores agrícolas e chefes de gastronomia de todo o mundo.

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