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A importância da sopa
O hábito alimentar de comer sopa está bastante enraizado nas culturas dos povos do sul da Europa desde o período Neolítico. Pensa-se que o início da técnica de cozedura de alimentos em água tenha tido início há cerca de cinco mil anos, aquando da invenção de recipientes à prova de calor, proporcionando vantagens perante a cozedura em ar quente por cima de fogueira vulgarmente usada pelos nossos antepassados.
A densidade da água permite-lhe penetrar nos alimentos fácil e rapidamente, o que lhes confere consistência e possibilita temperaturas mais baixas do que a fritura, o assado e o grelhado. Além disso, a cozedura permitiu que se utilizassem partes dos alimentos outrora desperdiçados pela sua dureza, acidez e outras características que os tornavam incomestíveis. Ao mesmo tempo, cozinhar alimentos conjuntamente não só fez o paladar despertar para novos sabores (por exemplo, a libertação de amido pelos cereais) como também se criaram combinações de alimentos cujo paladar é sempre novo e único.
A palavra “sopa” tem a sua origem na palavra teutónica suppa, que se refere a um prato medieval (sop) de um estufado espesso que se colocava em fatias de pão.
Após a queda do Império Romano, a sopa sobreviveu ao Império Bizantino e também à sua queda para os Turcos Otomanos em 1454 que não limitavam o seu consumo e a elaboravam com abundantes legumes. Nesta altura, as sopas originárias da Ásia Central começaram a aparecer no repertório culinário da nobreza europeia, mas os menos abastados consumiam apenas os cereais que produziam cozidos e em malgas. O chamado caldo era servido à mesa geralmente em tigelas partilhadas por mais do que uma pessoa e sorvido directamente. Pensa-se que inicialmente serviria como molho e para manter a comida quente, sendo os sólidos comidos à parte ou por vezes cortados em pedaços pequenos e consumidos juntos.
Já na era moderna, um receituário dedicado exclusivamente às sopas e escrito em 1882 por Emma Ewing referia que aquelas eram «convenientes, económicas, saudáveis e de mais fácil digestão do que qualquer outro cozinhado» e que deveriam «ocupar um lugar de destaque na ciência da culinária».
Recentemente foi definida por especialistas da FAO e OMS a quantidade adequada de frutas e produtos hortícolas que um indivíduo adulto deve ingerir diariamente: 400g em forma de três peças de fruta, legumes cozidos ou saladas coloridas no prato da sopa; no entanto, o consumo desta refeição completa e fácil de preparar tem vindo a baixar, uma tendência que deve ser contrariada se pretendemos gozar de boa saúde.
De facto, consumir uma sopa que integre não só hortaliças e água, mas também leguminosas, cereais e um pouco de azeite, regula o apetite, impedindo-o de se manifestar em demasia e de se desviar para alimentos menos salutares ricos em gorduras saturadas e açúcares de acção rápida que não saciam a fome por muito tempo nem de forma adequada.
Com a oferta de verduras que existe hoje em dia e com a necessidade que o nosso organismo tem de diversidade, não nos devemos limitar a uma sopa que contenha apenas água, sal, azeite, batata e couve; qualquer legume e leguminosa pode (e deve) entrar na composição de uma sopa completa, como por exemplo, as lentilhas, as ervilhas, o feijão azuki, a beterraba, o nabo, a curgete, a beringela, os bróculos e a couve-flor.
O hábito alimentar de comer sopa está bastante enraizado nas culturas dos povos do sul da Europa desde o período Neolítico. Pensa-se que o início da técnica de cozedura de alimentos em água tenha tido início há cerca de cinco mil anos, aquando da invenção de recipientes à prova de calor, proporcionando vantagens perante a cozedura em ar quente por cima de fogueira vulgarmente usada pelos nossos antepassados.
A densidade da água permite-lhe penetrar nos alimentos fácil e rapidamente, o que lhes confere consistência e possibilita temperaturas mais baixas do que a fritura, o assado e o grelhado. Além disso, a cozedura permitiu que se utilizassem partes dos alimentos outrora desperdiçados pela sua dureza, acidez e outras características que os tornavam incomestíveis. Ao mesmo tempo, cozinhar alimentos conjuntamente não só fez o paladar despertar para novos sabores (por exemplo, a libertação de amido pelos cereais) como também se criaram combinações de alimentos cujo paladar é sempre novo e único.
A palavra “sopa” tem a sua origem na palavra teutónica suppa, que se refere a um prato medieval (sop) de um estufado espesso que se colocava em fatias de pão.
Após a queda do Império Romano, a sopa sobreviveu ao Império Bizantino e também à sua queda para os Turcos Otomanos em 1454 que não limitavam o seu consumo e a elaboravam com abundantes legumes. Nesta altura, as sopas originárias da Ásia Central começaram a aparecer no repertório culinário da nobreza europeia, mas os menos abastados consumiam apenas os cereais que produziam cozidos e em malgas. O chamado caldo era servido à mesa geralmente em tigelas partilhadas por mais do que uma pessoa e sorvido directamente. Pensa-se que inicialmente serviria como molho e para manter a comida quente, sendo os sólidos comidos à parte ou por vezes cortados em pedaços pequenos e consumidos juntos.
Já na era moderna, um receituário dedicado exclusivamente às sopas e escrito em 1882 por Emma Ewing referia que aquelas eram «convenientes, económicas, saudáveis e de mais fácil digestão do que qualquer outro cozinhado» e que deveriam «ocupar um lugar de destaque na ciência da culinária».
Recentemente foi definida por especialistas da FAO e OMS a quantidade adequada de frutas e produtos hortícolas que um indivíduo adulto deve ingerir diariamente: 400g em forma de três peças de fruta, legumes cozidos ou saladas coloridas no prato da sopa; no entanto, o consumo desta refeição completa e fácil de preparar tem vindo a baixar, uma tendência que deve ser contrariada se pretendemos gozar de boa saúde.
De facto, consumir uma sopa que integre não só hortaliças e água, mas também leguminosas, cereais e um pouco de azeite, regula o apetite, impedindo-o de se manifestar em demasia e de se desviar para alimentos menos salutares ricos em gorduras saturadas e açúcares de acção rápida que não saciam a fome por muito tempo nem de forma adequada.
Com a oferta de verduras que existe hoje em dia e com a necessidade que o nosso organismo tem de diversidade, não nos devemos limitar a uma sopa que contenha apenas água, sal, azeite, batata e couve; qualquer legume e leguminosa pode (e deve) entrar na composição de uma sopa completa, como por exemplo, as lentilhas, as ervilhas, o feijão azuki, a beterraba, o nabo, a curgete, a beringela, os bróculos e a couve-flor.